quando o queijo encontra o presunto
se derrete todo
faminto por instinto
usa o pão para esconder
esse seu jeito aderente de viver
e o ambiente das torradas
é tão quente
mas tão quente
que chega a ser incandescente
nessa pouca vergonha
onde o guardanapo é fronha
e a manteiga dança
seu último tango
no país
de ladrilhos
e cozinhas
cor de anis.
6 comentários:
Adorei! :P
boa construção
diverte
gostei
Pô Tião, sou seu fã pra caramba... esse poema é 10 !!!
Poesia é isso... enxergar com outros olhos uma cena dessas é coisa de mestre !
Abração do seu amigo Rogerio
PS: Se nosso blog tivesse link para compartilhar no Facebook, eu faria isso... Aliás o blog está precisando dessas "modernagens"...
Administradores, vejam isso aí...
Saudações Poéticas.
PS: Se nosso blog tivesse link para compartilhar no Facebook, eu faria isso... Aliás o blog está precisando dessas "modernagens"...
Administradores, vejam isso aí...
Saudações Poéticas.
Valeu Rogerio! O jeito é copiar o link e postar lá no face... rs!
A propósito, tb sou seu fã! Abraços!
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