terça-feira, 5 de julho de 2011

ORGANISMO SOFISMADO EM CACHO



I
Náufrago.

Sem remos
de faia.

Expiação.

II

Quisera eu
poder calcular exatamente
a dívida
da fuga,

como fazem
os comerciantes sedutores

[armados de mênstruos
sem catapultas]

bolinando os peitões e massageando
os grelinhos

[salteados]

de raparigas
afoitas.

III

Poeto tamancos,

crucifixos,

ferrolho de dizeres,

álamos copulados,

penetrações;

masturbações de mil tédios
que
suporto com fidalguia;

e mais estábulos,

metralhadoras...

IV

A fuga da dívida

bubuia. Posterga

a canseira
do gozo;

é falsete,

organismo
sofismado em cacho.

Gala.

4 comentários:

L. Rafael Nolli disse...

Benny, sua marca registrada estampada nesse poema!

Anônimo disse...

Meio "dada" e par'além do onírico. TTTRRRRRRRREMI!

:)

Maria Cintia Thome Teixeira Pinto disse...

Nada tão tão poesia...acompanho caro amigo Benny sua evolução

gde beijo no core.
OS HENRI FORD

Tomaz disse...

Postagem de gala, literalmente !

Saudações