Da servidão
Se a moça for do solo da Toscana,
é dona de manter o desmantelo,
contente por amar e por mantê-lo
à vista de seu corpo. Que sacana!
Se ainda for ferina, que me engana,
bruxedo que arruína meus castelos,
aflige fantasias a cutelos,
os ossos esfacela. Que magana!
À luz de suas meias em turqui,
em tour por suas pernas, por prazer,
estou no que é pedido para ser...
A venda nos seus olhos e eu aqui
na frente desse espelho que me vê
fazendo o que bem quero com você.
***
3 comentários:
me agrada
Oh, quantas palavras me cheirando a lascívia...
Henrique,sou sempre sua fã!
Beijo
Faça caprichado, Henrique...Abraço
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