Pequeno mimo a perder-se ao longe
[nas Gerais
Em furtivos fatos de antanho se via
A mocidade anêmica e trivial fobia
A expandir-se a sombra do horizonte
[extremo
Oh, diminuto espaço, protuberância
A se cravar nos montes – com que ânsia
Almejas alcançar os céus?
A qual sorte de ventos
Deixaste o teu triunfo crendo a vida
Imenso carrossel?
Oh, pobre menina, por que deixaste
[a trança
Envolvendo-se em longos dramas
Sem exercer nenhum papel?
Coadjuvante de um filme sem regras
Suas noites são matizes de carolas
[que rezam.
E tu, pequenina, dormes.
Inocente e febril em desejos recalcados
que ninguém vê.
Pobre cidadezinha distante
que agora como antes
em gemidos reprimidos segue a desfalecer.
Descanse em paz cidadezinha
Sob os escombros da modernidade
Mergulha no caos – deserto dissonante –
Em lupanares de excentricidades.
9 comentários:
há muitas para além
mas são sempre minas
"Viagem" ao interior--da gente--
Quão fascinante pode se tornar
palavra destilada ao amar!!!
Encantador...!
Gostei bastante...
Abração
Rogerio
Veleu, pessoal!
Grande abraço a todos!
Muito bom, Flávio! Pequenas cidades do interior de Minas! Cidades repletas de poesia lutando contra a máquina da modernidade, tentando sobreviver!
o louvor e a tentativa de desvendamento pelo poeta.
bom ler vc flávio
me gusta mucho tus letras
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um belo poema, abraços.
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