Lucifer (par Guillaume Geefs)
Missa NegraAs tachas de metal pela jaqueta
de couro são estrelas para mim,
uma constelação sobre uma preta
tintura como o sangue de Caim.
Com ares de macabra, me inquieta,
vontade de me abrir para o ruim,
os rins em polvorosa pela seta
são alvos desejosos por... enfim...
Proponho uma sessão com todo o
kit,
há sordidez para qualquer fetiche.
Eu topo suas taras de tantã,
despindo da calcinha celulite,
estrias e orifícios de azeviche,
feitiços para a glória de Satã.
28 comentários:
Cagaço não tenho, mas fiquei arrepiado.
Bardo, esse poema me ganhou ! (como tudo o que provém de baixo).
Abraço, brô !!
Celso Pestana,
muita calma nessa hora!
Hehehe...
Tomaz ddo,
ainda bem que você gostou. Um é mais que zero...
Hehehe...
Valeu!
↓
... e as velas acesas?
vão nos castiçais-cloacais, nada mal!
oh noT!
henrique,
eu vim só para dizer que vim, tipo "não faltar ao evento", mas não li e não lerei. nunca fui de dar trela ao tinhoso...
:)
um beijo!
tonhO,
é lá mermo!
aaaaaaaaaaiiiiiiiiiiii, aí!
Betina,
entendo e respeito.
Mas metáfora é metáfora.
E, no mais, eu sou um desaforado mesmo.
Beijo!
Mestre!
Belíssimo soneto! Nem o tinhoso será capaz de encontrar um deslize.
Perfeito em tudo!
Bravíssimo!
Beijos
Mirze
Faaala Bardooo,
art punk sonnet gotic!
ou poema da rockeira no miça bar
escutando pinga e bebendo samba. (risos)!
sempre uma pintura sonetada!
abraço
Mirze,
o dos cornos deve de ter gostado.
Beijo!
Felipe,
já havia mostrado pra zuncê.
Acho-o mais tenebroso do que as mais tênebras trevas!
Meio grind-gothic-punk-bêbadoshabilidosos...
Abraço!
Era tanta a luz de Lúcifer, que cegou. Penso em Lúcifer como um poeta.
O estivador da luz é poeta, sim.
Abraço, Mestre Brando!
Eu topo suas taras de tantã,
despindo da calcinha celulite,
estrias e orifícios de azeviche,
feitiços para a glória de Satã.
Vejo um humor tão bem presente em seus versos...
Criamos uma entidade e depois nos recusamos a nomeá-la...: o ser humano é engraçado; da mesma forma que não quer admitir tudo que tem dentro de si: de 'bom', e de 'ruim'.
Gosto de vc, pois como um poeta, brinca com as coisas que temos, em vez de escondê-las e fazê-las maior que nós, que lhe damos guarida e as usamos para sermos quem somos nesta vida.
Tudo que somos, e temos, é sagrado.
Falou brother. Gostei!
Abrçs!
Grande Syl,
você agora desnudou toda a verdade. Poesia é isso. E eu sou poeta.
Obrigado pela declaração.
Um abraço, brother!
Muito bacana esse blog!
Gostei muito!
Se puder, me siga também!
www.borboletasesquizofrenicas.blogspot.com
Ah! Pimenta! Seu poema é uma glória para os mortais. Demais. Bj
Francisco,
que bom que gostou, porque há muita gente boa aqui!
Visitarei o seu blogue.
Felicidades!
Adriana,
grato pelas palavras!
Beijo!
bizarra,gótica,postmoderna,punk misa negra en soneto.(también irónica, diría)
y que viva la poesía!
un saludo, maestro*
solta o capeta aí mano! libera o cara dessa.
Ray,
basicamente poética (risos!).
Agradeço pelo carinho!
Felicidades!
homens do pântano,
tá liberado!
BRAVO! BRAVO!
Meu poema da semana no blog.
Falou, brother BAR 1!
Um grande soneto, muito bom companheiro
abs
FM,
agradeço pela leitura!
Abraço!
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