Devastador!
Assim concluo
o ferimento que possuo...
nas entranhas dos meus medos,
nas esquinas dos enredos
que invento com a dor.
Imaginável...
O amor puro...potável...
Que brota ao longo do tempo...
e que gira ao gosto do vento
a cada vez
que me permites... outra vez...
te ter aqui.
Inebriante...
Tua boca colante
maior do que a minha
no breu da cozinha
a me afogar em lembranças
e na ginga das danças
que nunca tivemos.
Inatingível...
O amor preservado
no tempo roubado.
O olhar que diz tudo
E o sorriso mudo
Da vida tão nossa
Que sempre se esboça...
A cada toque...
A cada pausa...
Inconseqüente...
O pulo do muro...
O beijo no escuro...
A cada encontro
E tudo que vem...
E tudo que vai...
E tudo que inibe...
Esse amor
de grosso calibre
que mata e renasce...
no teu olhar verde
e nesse meu mundo...
tão teu!
4 comentários:
Amar é o risco mais inconsequente da vida.
"Inconseqüente...
O pulo do muro...
O beijo no escuro..."
amei os versos, belos!
Um amor amor que só cabe em versos de quem o sente. Belo!!!
como gostei de ter achado esse blog, me embolei em tantos versos!!!
O vento
Entender!Mas entender o q?
Nem mesmo os deus do olimpo saberiam
A vida e o tempo passam como um vento
Qdo se percebe se foi
Como uma folha fresquinha caída da copa de uma árvore
Depois disso é só varrer e limpar a calçada
Mesmo q o vento volte a sujar
Postar um comentário