sábado, 10 de julho de 2010

VERGONHA


VERGONHA



Não olhes para mim
Não há mais o vento
Ondulando a mata
Dos meus cabelos
Ritmo cantante

Do olhar das manhãs...
Verde, fresco, primeiro.

Dentro de mim:
As noites...
teus olhos, já caídos
Estão no chão da Vergonha
Cinzas do que foi coragem
Do que foi fogo de Amor
A verdade tua:
Já Morta!



Cíntia Thomé





Imagem: @ autoria Cíntia Thomé - 'O dia que você esteve aqui..." 2010 - Flickr

4 comentários:

Benny Franklin disse...

Oi, Flor!
Gostei - de montão - deste poema.
Como sempre,
você se superando a cada cria.
Bjs.

L. Rafael Nolli disse...

Estou com o Benny! Muito bom mesmo!

Barone disse...

Belo poema.

Joe_Brazuca disse...

intrincados sentimentos...
verdades carimbadas a fogo

assim é que é...