Penumbra Sórdida
Soava o suave som devasto
sobre segregação sentimental
Suando sacrilégios sangrentos
sedimentando o social
Pulsar proveniente da poeira, pó de estrela
Propulsão de proporcional putrefação
Precursor plural de perjúrio
Pecado puro, Podridão!
Procurei deus em Palavras
encontrei o Silêncio...
Divindade mórbida do Ateu
Distantes lumens ao fim do poço
Parafraseio mestre Rimbaud:
“ A desgraça foi meu Deus! “
Diaba !
Amanheceu nos poros de meu rosto
o cheiro da luxúria
Teu suco, Nêga...
Suave e mortal como uma agulha
Se nossos gemidos fossem verso...
Ah, minha nêga
Seria surdo o mundo por algumas linhas
perdidos no tempo de nosso universo
Tuas unhas são como um beijo
passeando em meu corpo, marcado
Seus dentes são meu conhaque
Mordendo uma dose saborosa de pecado
Moraria em tuas pernas, nêga
Os talheres de nosso prazer
me lambuzando em sua essência
O inferno que muitos querem ter
6 comentários:
"Amanheceu nos poros de meu rosto
o cheiro da luxúria
Teu suco, Nêga...
Suave e mortal como uma agulha"
Muito bom!
Arrasou, Tomaz. beijo.
uau!
Totó,
tu consegue e(n)feitos & deambulações visualmente fantásticos!
UAU!
muito picante e verdade, nao deixa cair...vai até o fim em beleza, amar harmonico...parabens
Nossa!!! A sensualidade é fascinante em tua poética.
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