Eu amo o azul da noite
como lúcifer amou deus
até que a dúvida amanheça
Me apaixono pelo nada
Do finito ao impossível
antes que sol apareça
Escrevo em álcool meu infortúnio
na fumaça cavo meu túnel
até que a carne apodreça
Sopro ao vento fúteis palavras
injeto na veia minhas mágoas
para que um dia eu me esqueça
E com névoa vem aurora
rasteja o anjo sem asas
no túmulo da ressaca
A cabeça explode em fragmas
Uma fabula em que a privada
na alma enfia a faca !
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Me desculpem pela demora, tardio mas não falho !
3 comentários:
Forte, elaborada, confessional. De uma fome canibal, de uma sede que só se sacia com embriaguez.
Muito bom, Tomaz.
Tomaz,demorou mas arrasou!! Além do título (que amei) o poema está deslumbrante! É rock, é vida! beijo.
Nem que esperasse mil anos, para ler obra tua, há tempoo! :D
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