AÇÚCAR-MATÉRIA
já ter acontecido:
à falta de um vício, ser-me proposto um exemplo
de não exemplo,
o projecto de ser uma mulher de açúcar,
e reverberar a personagem no meu rosto.
e nos anti-corpos da pré-exibição
ver um piazzolla, um piazzolla também de açúcar
e uma composição instantânea, o tango
de uma escalada em condição de cristal.
sim, já ter acontecido, já ter acontecido muitas vezes:
sermos feitos de açúcar, porque
assim que a dança começa, piazzolla,
sempre os corpos desabam.
14 comentários:
Sou fã!
Belíssimo poema, Sylvia.
Parece que identifiquei algo de Herberto Helder, talvez a liberdade das imagens.
Parabéns,
Já sou seu fã.
Chico
Uma imagem muito criativa...achei interesante esse desabar doce dos corpos...
Excelente texto.
Que tango doce.
Piazolla.
Fã idem!
Que belo, sensível!!
Muito bom..
Bjos
Muito bom, Sylvia.
este poema é daqueles inesquecíveis.
Olá silvia Primeiramente felicitações pelo poema muito bem escrito , no entanto não pude deixar de notar que vc deu uma passadinha no meu diario, agradeço-lhe e convido-lhe a sempre retornar
Saudações de um Lobo da Estepe
doce poema
congratulações!
bjs e abs
Belas imagens, dança boa de "saborear", como são as coisas de açucar;)
*me encantando com tudo por aqui,
bjo
que belo ! adoro ler-te , pena que não consigo mais entrar no seu outro blog ¨ uma casa em beirute ¨. consta somente para convidados.
um beijo !
Querido Moisés.
O blogue está encerrado por agora.
Reabrirei, em principio, mais tarde.
S.
Lindo poema. Dá voltade de ouvir Libertango.
Beijos e prazer em conhecê-la, Rogerio.
Caramba, temos aqui um grande poema, em outro patamar, tanto no conteúdo, mas principalmente no domínio do estilo. Genial, colega.
Postar um comentário