só me regue
eu não te peço muita coisa, honey
apenas um par de
polaroides de viagem
e um help que traduza minha
semi-virgem vertigem
na ponta de outra
[tonta] língua
para que eu capte
no zoom [in]
o oculto sob o azul
da superfície
para que eu intercepte
[e soletre à tez da letra]
a palavra-chave, meu bem
que num passe de
real insensatez
te abre
valéria tarelho
5 comentários:
Genial, mestre. A gente aqui se debatendo para fazer alguma poesia e você traz essa beleza. Soletre à tez da pele me fez ver uma textura de mulata, uma pele borrachuda sobre as letras.
Muito genial.
ERRATA:
Soletre à tez da letra, claro, foi o que quis dizer - porque é o que está dito no poema.
Primoroso. Sensível até aos ossos
Desculpe a demora, seus poemas são sensíveis mesmo, primoroos.
ab
Cíntia Thomé
Valéria, querida, parabéns. Lindo! Beijos meus.
Esta sua "letra" é melhor do que a da Duncan !...música de prima !
muito bom , Valéria !
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