A fumaça do mundo é o meu ópio
CO2 Pulsa em meu coração
Quadrados de plástico afinam meus bolsos
me transformando em vil cidadão
O canto dos pássaros de ferro
enruga o verde de antiga imensidão
Costurando com celulose o caráter
devastado pela corrupção
O preço do futuro inflaciona
Pagaremos com a alma da humanidade
Via tacanha conscrisão
Sinto concreto em tensão
na abstração do movimento
Escuto a sonzeira da orquestra
Tipo guitarra desafinada
Cisalham frações de matéria
Não é Ravel nem Sinatra
é o caos meu irmão...
é o caos...
Levando o tudo ao nada!
4 comentários:
É o caos, meu irmão. Poema bom de ler e com uma pegada fortíssima. Bom demais, Tomaz. Beijo.
Estamos brincando com fogo, terra, ar e água...Esses elementos tem vida própria , atnes mesmo de nós "pintarmos" no planetinha ex-azul..
Essa orqeustração ja vislumbramos ha muito...e os cara ainda discutindo verbas...
tsc..tsc..tsc
lamentável, pra lá de...ai de nossos bisnetos !...ai deles !
espetacular, Tomaz !
Poesia-alerta de prima !
abs
INTENSO POEM !
BOA, TÓTÓ!
ABRAÇO
"o tudo ao nada"
melhor esperança no CAOS
valeu, brô
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