Sorria, você está há 3 horas sentado no banco de seu carro rumo ao trabalho.
Sorria, mais 3 horas te esperam para voltar.
Sorria pelo apagão, pelo transbordamento, pelo desmoronamento de sua honra.
Sorria pelo nervosismo de não saber o que fazer; que "rir de tudo é desespero".
Vamos sorrindo, afundados na lama. Adoecendo o corpo de angústia
Sorria por fora e fuja.
Ou sorria por dentro reescrevendo a história desta cidade
arte: Magritte
4 comentários:
Putz !...tudo verdade !
fim do tempos ?
somos números...
1,2,3...20 milhoes
muito bom !
A angústia
já não é privilégio
das capitais...
Muito bom o poema!
Um beijo, Débora!
SÃO PAULO DO MEU CORAÇÃO
o ASFALTO E OS ESPELHOS AGRIDEM
O QUE ERA GAROA
hHJE ENXURRADAS DE LIXOS
UMA CIDADE QUE AMO
MAS A APARÊNCIA NO SOL
NÃO DIZ AS DORES DE UMA CHUVA...
E OUTRAS DOENÇAS.
lINDO POEMA!
ABS
Beleza. Amei.
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