Em minha mão direita trago uma pedra
na esquerda um afago
que estendo como sinal de fé.
Meu punho cerrado estendo aos santos vivos,
imaculados.
Aqui deste lado ostento uma reza
do outro um abraço
que ofereço a quem quiser.
Minha boca sedenta ofereço aos mortos vivos,
crucificados.
13 comentários:
" a mão que afaga é a mesma que apedreja" seu poema me lembrou esses versos. Gostei, Barone. Beijo.
voce esteve no monte das Oliveiras...sua fé espalhou-se...
esse dualismo é que pega pela cruz...
Complementando o Joe: é essa dualidade que nos faz humanos. Mais de uma, animais. Mais de outra, iluminados.
belo poema, lindo final
abraço,
helena
ai, acho que poderia continuar,
evoluindo no poema.
muito bom.
A fé nunca é fácil para quem a tenta compreender, não é o caso para a necessária compreensão. Belo!
Belo mesmo. Tem um tom elevado. Muito bom.
Belo Poema !
Abraços, Rogerio
Boa, Barone. Gostei.
Valeu pessoal.
Que ótimo, Barone! Poema importante, tá grudado aqui no chão da nossa comunidade.
Todo poeta deve trazer pedra e afago nas mãos!
Gosto, acho bom.
Engajamento comunitário.
Que poema sensacional, Barone. Faço minhas, as palavras do Meira.
Gostei muito.
Somos todos filhos, somos sangrados
Belo Poema. Aperto no coração!
Cintia Thome
abs
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