Se bem
me lembro,
dezembro
é neblina
que vem
e passa,
mas embaça
a retina;
é nuvem
baixa,
à faixa
dos olhos,
a pedir
uma prece,
pois que desce
com o céu:
Seu berço,
meu terço,
o véu.
Renata de Aragão Lopes
Publicado em 12 de dezembro no doce de lira.
13 comentários:
Primeiramente,
peço desculpas aos colegas
por minha ausência no dia 23.
Aproveito a ocasião, contudo,
mais do que propícia,
para desejar a todos,
poetas e leitores,
um Natal abençoado
e um 2010 de céu aberto! : )
gostei imenso do blog :) e já agora, bonito poema!
RaquelDias
belo , misterioso e faz viajar...
bom dezembro este, Renata...oremos, pois...
feliz ano (de) novo !
bj
Quando dezembro, quando natal, quando esta época, enfim, a pieguice chega num cavalo branco. Mas isto aqui prova como é possível algo criativo e tão bonito! Final arrebatador... Bj
Belo poema, colega! Misterioso, porém simples.
Adorei, Renata !! Viajei !! ;-)
Beijão do Chico
Raquel Dias, seja muito bem-vinda a este blog!
Joe Brazuca e Assis de Mello, que bom que os conduzi a uma viagem...
Raul Pough, obrigada por tamanho elogio! : )
Tenório, muito grata pela leitura e pelo comentário!
Abraços!
Já havia lido e gostei muito - a segunda leitura só veio corroborar esse fato. Muito bom, Renata.
Que belo, as palavras se encaminham em uma rima doce e perfeita..ligeiramente sensível!!
Lindo e um doce dia p vc Renata!
muito bonito.
bjs
Flávio
Belo e reflexivo. Um véu cobre o passado e uma luz atrai para o futuro. A ponte é o aqui e o agora.
Grande e afetuoso abraço.
TON
Engraçado. Esse poema tem me acompanhado há alguns dias. Eu o li, mas não postei nada. Voltei aqui algumas vezes e reli.
saí com ele por aí.
Será que foi de propósito?
beijos.
Nolli, muito obrigada pela releitura!
Juliana e Flávio Machado, que bom que apreciaram o poema!
Ton, foi você quem nos disse algo muito reflexivo: "a ponte é o aqui e o agora"...
Querida Fafi, espero que tenha sido, sim, "de propósito"! : )
Um grande abraço a todos vocês!
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