Balada De Um Idiota Violento. (Fabio Terra)
Bati em meu rosto
Enrolei a corda e puxei
Não senti nada a não ser cansaço
Me faltou ar
Soltei
Não consegui de novo
Bati com a cabeça na parede
Não sangrei
Fiquei tonto
Deitei
Busquei saída entre a porta
Essa sim quebrei
Escapei, dei de cara
Com grades
Sentei
Tive raiva, ódio de mim
Me soquei
Até sentir gosto de sangue
Na minha língua
Degustei
Vieram comprimidos.
O copo o álcool amigo
A dose perfeita, então
Desmaiei.
"Fui pra Júpiter através de um pensamento Pitagórico, estou de férias por lá de uma maneira Platônica e não Aristotélica, com a música de Syd Barret fazendo fundo musical."(Fábio Corvo - 06/12/2009)
3 comentários:
Interessante poema. Gostei. Essa visão masculina, às vezes, estúpida me agrada. beijo.
nos seu vers(b)os
ouvi
um tango
(com gardel acompanhado por piazzola...será ?)
bom "praca" !
Existem saídas sim
Seus versos remetem a qualquer um que já passou
pelo innibido, pelas grades da vida
Belo Poema, de prima!
Bom Natal e 2010 de Felicidade
abs
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