o lampião baila assustado
sob o efeito dos ventos de outono
de repente não tenho vontade do mar lembrar
e caso houvesse vontade tão distante estaria que impossível seria
resta - me abrir os arquivos vivos
deitar sobre a cama desfeita da memória
contar até um milhão
acalmar o coração com orações de ocasião
ligar o rádio em uma estação deserta
acordar banhado em suor
entender que nada dessa noite ficou
além da tentativa frustrada de reacender o que nunca se iluminou.
companheiros esse poema está concorrendo no site do prêmio de poesia em video da Fliporto, querendo votar acessem: http://www.fliporto.net/votacao2/
2 comentários:
Já votei. Bj
...saudade do mar...
muito bom
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