Sou como terra devastada
Por onde caminhas com pés de seda
Por onde sopram os ventos secos
Que me roubam a lágrima
Sou como terra devastada
Onde se aninhas em busca de colo
Onde ecoam estes lamentos
Que me anoitecem a alma
És minha pétala em flor
A me elevar desta aridez
A expulsar de mim este deserto
A me despertar sabores esquecidos
És este lábio de fruta
A me recordar os sentidos
12 comentários:
Olha, passei aqui e fiquei. Li e gostei!!!
Voltarei mais vezes.
Beijos e é um prazer conhecê-lo,
Maria Maria
"A expulsar de mim este deserto
A me despertar sabores esquecidos
És este lábio de fruta
A me recordar os sentidos"
Muito bom, Bar One!
depertar sentidos, isso fez o seu poema. beijo.
Muito gostei, Barone.
Vazio e preenchimento numa mesma paisagem, e múltiplas sensações a aquecer todos os sentidos. Puro lirismo!
Beijos :)
H.F.
sabe, devo confessar que tanto sinto isso...
E tanto.
E é bom.
carinhos.
"...lábio de fruta/a me recordar os sentidos",
é, victor, poesia é.
este recorte de imagens,
esta cambalhota de ritmo,
este dizer...
(?)
Poesia pura, feito Neruda... Muito bonito esses seus versos...
...nesta tua terra
planta-se letras
germinam frases
colhe-se versos...
muito bom, Barone !
abs
Big Bar One,
Accidental Sonnet?
Belíssimo Poema!
Abração e
Saudações Cruzmaltinas!
recordou meus sentidos, barone.
as vezes esqueço.
Obrigado turma.
Postar um comentário