Um galho de raio
Arranha o semblante azul
E o infinito
Fica mais bonito
Ferido
Silêncio: raio é rachadura rangendo...
(Cada raio é raiz arrancada)
O monumento azul
Desaba
Pelos corredores do ar
E se acaba!
Feito um cadáver
Chamado mar
(Quantos céus desabaram para um oceano se formar?)
Mas basta sobrar um pé de firmamento
Bom de se pendurar estrela
Para o menino, cheio de atrevimento,
Subir para acendê-la.
5 comentários:
Gostei muito, Tenório. Abraço.
Lindo momento, os raios como raízes e o menino que se perde atrás de uma estrela. Belo poema.bj
Cara, muuuito bom! Vc, como sempre, certeiro como um samurai. Parabéns, tenório! De coração!
Alex.
Opa! Poemaço!
(foto idem)
Creio que o melhor dos seus por aqui - esse está em um nível difícil de se atingir! Bom demais!
Lírico...
"Mas basta sobrar um pé de firmamento
Bom de se pendurar estrela
Para o menino, cheio de atrevimento,
Subir para acendê-la."
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