Disse pra um desbrasileiro?
Eita, "roque aqui é tradução"
brada!
mas sou refém, cara,
sou refém dos refrões
sai pedra quando sambejo
jogo bossa só pra levar pedrada
tomo choque, uma hipérbole no copo d'água
uma dureza
Uma geração imobilizada
soterrada pelos paralelepípedos
Samba é feito de pecado
Bossa é feita de marofa
O roque é a cidade
Volta ali pro refrão:
minha geração é só uma tradução
3 comentários:
ô meu fio,
avisa o zé:
que mané desentoxicar
é estrangeirismo mesmo; rock
e só a antropofagia nos une.
As vezes a gente usa a invenção melhor que o dono.
Afinal, os gringos inventaram a palavra "swing", sem saber o que é ginga. É nóis, num é?
Abrazzi.
Olá escritores do Poema Dia, achei o poema do Vitor interessnate, original e criativo. Gostei do blog ! Um abraço a todos.
Achei ferino e mordaz, como convém! De se ler de novo! Destaco a construção poética que flerta com a fala cotidiana. Victor, muito bom.
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