era àquela hora em que o mar por estar o céu já quase rosa tem um tom entre o verde-prata e o violetahavia sargaços — tantos — um manto verdeescuro sobre a areia e a maré vazante descobria os primeiros arrecifesuma lua — crescente — brotava do horizontequando tuas mãos sorriam em minha peledesvendando caminhos de antigamentee debruçava-se azul sobre a janela quando acordei — pele salgada de amor e maresia e o eco da tua voz em minha bocaMárcia Maia
10 comentários:
Paisagem poética. Descreve percepções com belas imagens em que pele e maré se confundem.
Sempre maravilhosa Márcia.
Lindo, Marcia!
Gosto da sensualidade dos teus poemas porque eles transcendem o erótico, ou talvez seja melhor dizer que o erotismo dos seus poemas extravasam pra noite, pro mar, pro mundo.
E esse último verso dá um tesão danado!
Os sentidos em poema...
Lindo!
Uma terna moldura para uma saudade do amor que tem nome. Parece que ainda não dói.
Muito bonito, Márcia. Adorei! Beijos de parabéns e carinho.
Belo, Márcia. Paisagístico.
Gostei muito.
Beijos :)
H.F.
Fora um sonho?
grande poema parcerinha, belo belo, quem sabe quando eu tiver inspiração faço uma invasão,rsrsr
bjs
Sem palavras!
poema oceânico,
amores transatlânticos
de beleza infinita.
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