sábado, 11 de abril de 2009
Fauno Caravela
Delícia recíproca crua,
Ela lhe pede,
- Conheça-me!
Clarins! E os estares são quases.
Ela no plano do ainda ser
E ele já é tão ela
Comunhão sem se saberem
Ela pressente enigmas,
Vestais envoltas em véus-cílios
Sob o vão do seu olhar vasto
Viola minha intimidade que desvelo a sua,
Fauno insone, a galope,
Anuncia tempestades e flecha a calmaria,
Saltando sobre seus amores vícios
Ampla, a voz dele
É flauta de atravessar vigília,
Acossar sentimento.
Fala fleuma de espirrar vácuos,
Cavalgar gemidos
Fauno - Caravela, leva-me,
Vestida num parangolé,
Na sua vela sem leveza?
Da sua loucura, viagem sem meta,
Quero seu float e flash no esquecimento,
Partida com sabor doce-amargo de aventura
Fresta de fuga sem fiasco
Imagem, a partir de, Luiz Fernando Guimarães veste PARANGOLÉ CAPA 23, M’Why Ke, Nova Iorque, 1972
© Compulsão Diária
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10 comentários:
Bea, Poemaço!
Expurgaste o amargo da aventura.
De prima!
Parabéns pelo Ebook!
Bjs.
Nêga,
impresisonante. Você não erra mais. É só ir
Lindo, né.
Fiquei especialmente tocado, primeira pelo título, claro, e depois pelo -Clarins!- que conseguiu anunciar -a revoada que vinha-
lindo.
...o os clarins soaram como vozes que cantam como flautas travessas.
Onde vai essa musicalidade toda em suas caravelas flutuantes em flashs de amores viciados ?
sempre "amaroloucos"...
bj
E a gente viaja junto ao som de seus versos cantantes. Belo, minha cara, mui belo. Bj
Suavidade...Parangoles voam sem metas apenas voam ao teu canto de doce poesia
Cintia Thome
bjinho
Roubo as palavras da Adriana Godoy, para dizer a mesma coisa. Muito bom!
Beatriz, sempre mandando bem!
beijão.
seu poema me diz: apaixonados seremos
felizzzzzzzz
saudações!
Compulsiva Bea,
Gostei demais do seu poema. E, by the way, do e-book também.
Beijo e inspiração,
Chico
Lindo! Lindo!
E muito obrigada, mais uma vez pelo seu comentário sobre o meu poema "Se eu fosse pop star"
mil beijos e palavras pra nós todos!
Day
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