Depois de
Uma guarnição de ovas e a fortaleza
do esqueleto sentindo, evoluindo
para a água o cetro dos peixes
a renda dos ofícios de madrugada
sem sol nascer, dia pairar.
E habitada na emoção de Lua
a música nasceu para a aleluia
mais finita no que coubesse na
apreensão das sombras do movimento
em amplitude, o corpo, o tórax,
esse adensamento.
De uma esfera suponho a mágica
comum das alquimias: espero pelo
sólido irrigado, com força nos tornozelos
e duas vigas novas para a estrutura em terceira
estréia do sol alto
com amostras de lâminas e lisuras depois de um
longo tempo sob o peso do oceano.
4 comentários:
Alquimia do mar com a poesia. Aleluia!
Sem dúvida, esse poema é excelente: entre as vigas concretistas e a lisura imagista.
Show de bola!
Instigante e belo. Gostei.
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