***
para o dia que no meio, começa
preso na garganta em tempo, termina
para aquele beijo que sem pressa, fulmina
enquanto a raiz do intento, regressa -
espero crua
como deve ser
espero na rua
como devo ver?
para aquele doce que antes cedo, do que nunca
em tempo para mais do que poderia, esclarecer
um pequeno romance, uma nota, um enredo
e estou eu pronta, eu inteira pronta pra te entoar segredo...
espero sua
ontem, hoje, nunca.
***
9 comentários:
Bela declaração de amor!
Uau!
Fragmentos de um cotidiano amoroso.
Gostei, Alice
Poesia bem traçada, gostei deveras. O jogo raro de palavreas em que o verso seguinte dá continuidade descontínua ao verso anterior. Muito bom!
nem sei
nem tanto
mas apronta
e
é uma bela aprontada!
evoé!
nunca é um ponto de vista...gostei muito !
Alice, sempre acridoce. Adorei.
a vontade que não se submete.
nem se entrega.
bela expressão da incerteza!
Muito poético:
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