domingo, 11 de dezembro de 2011

por.quê



Tem seu cheiro nesse minucioso memorial, pelos cantos, adivinho. Escutando das paredes seu sussurro já antigo - meus nervos não sabem...
É hora de libertá-la da lembrança exata e refazê-la com maestria... 
Entre todas: a mais vadia... 



Quem de mim
recolhe o grito
tem-me seu,
castelo criou.




Pássaro grande
leva-me pelos ares
distantes.

Sendo teu canto
uma sepultura
às amarguras.

























O porquê, 
entregar contigo 
as mesmas cartas...






por.quê
s. m. Causa, motivo, razão.

Um comentário:

Diego Gomes disse...

É engraçado como algumas coisas tem o poder de empregnar, de permanecer em seu devido lugar após sua própria partida, cheiros, sentimentos, o amor, e principalmete a saudade continua. Mesmo querendo esquecer, é facil que tudo venha à tona !

aBRaçoo !