sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Sérgio e a importantíssima sem importância

Eu sou pura vontade num átimo imaculado

E cada passo é imanência ... poft.. transcendência ... paft....

Derretendo metais verduras flores comestíveis

Aterrorizando a nós mesmos nestas paragens

E cada estrela fotografia antiga

Suas luzes voaram milênios em ondas e fótons

Na velocidade da luz para que eu possa vê-las

Ora luzes movendo-se na velocidade da luz. Arrê! Tautologia maldita!

Não será isso dádiva suficiente, haver alguma cousa que viaje para que eu possa conhecê-la?

Não meus amigos, as coisas não existem para nós

A observação é um problema nosso

O mundo vai muito bem sem vida

E podemos imaginar um sem número de universos possíveis que não precisam de nós

Nem de bactérias ou qualquer cousa auto-movente

Mas será mesmo eterno retorno,

E assim, muitos eus vão por aí fazendo suas próprias escolhas,

No mar gelado de possibilidades?

Pobres de nós, quem disse que o infinito gera repetição

E haverão de haver outros Sérgios?

Acredito mais num infinito verdadeiramente eterno sem repetições

No qual há apenas um Sérgio e isso não importa quase nada a não ser para o próprio Sérgio e seus convivas.

Ou será que estar a escrever fará a estrada do nada ao nada transmutar-se na estrada do nada ao homem-Deus?

3 comentários:

Eduardo Saltiel disse...

Esse eu gostei. Principalmente da parte imanência poft transcendência paft heheh

Sergio Kroeff Canarim disse...

Duda, eu adoro isso tb. Abraçossss

L. Rafael Nolli disse...

nietzscheano