Atirem-me pedras e elas enfeitarão o meu caminho.
Machuquem meu coração e ele baterá ainda mais forte.
Arranquem lágrimas dos olhos e minha visão se amplia.
De todo modo, se puderem,
Joguem sobre mim pétalas de todas as cores,
Acariciem o meu peito com delicadeza
E me façam chorar de emoção e alegria.
Não tenham dó dos sentimentos que desperto.
Apenas tentem não me odiar,
Se não puderem me amar
Ao menos um pouquinho.
8 comentários:
A palavra tem o poder de reverter realidades. Ânimo, poeta.
Um abraço,
Ana
Parabéns pela força demosntrada nesse poema. Isso mesmo, não se abater com cr´ticas ruins ou coisas mal faladas, seguir em frente, mas ao mesmo tempo, pediu flores àqueles que têm pedras na mão. Gostei muito. Beijos
Odiar, nunca. Amar, sempre. E coincidentemente no meu último post falo de pesadelo. Um abraço.
A lira. Ai, a lira...
Vera, beleza de poema.
Intenso e interessante !
Belo poema, delicado e doce.
Abraços
Amadas e amados,
Gratidão e carinho com beijos meus.
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