segunda-feira, 18 de julho de 2011

As Tempestades

Tempestades.
Elas sempre voltam...
E assim,
me varrem os sentimentos,
os sonhos, os brios
e os cios das manhãs.

E minhas paixões,
como clãs de gente insana
arranham os vidros da janela
numa súplica singela
por uma chancela
de amor perfeito.

Mas nada resiste.
E quando os ventos se vão
restam apenas resquícios
das vontades e dos vícios.

Como moinhos emperrados
meus braços cansados
procuram os quadris,
de almas gentis, que,
com fé, malícia
e um batom vermelho
sempre me levam de volta
ao carrossel da rua...
ao panteão da lua...

Anderson Julio Lobone

4 comentários:

Artes e escritas disse...

Uma bela iniciativa. Sucesso a você. Um abraço, Yayá.

BAR DO BARDO disse...

Redemoinho...

Anônimo disse...

um poema muito bom

abraços

Tomaz disse...

O vermelho do batom impresso no colarinho !! hehehe da hora !

Saudações