Tempestades.
Elas sempre voltam...
E assim,
me varrem os sentimentos,
os sonhos, os brios
e os cios das manhãs.
E minhas paixões,
como clãs de gente insana
arranham os vidros da janela
numa súplica singela
por uma chancela
de amor perfeito.
Mas nada resiste.
E quando os ventos se vão
restam apenas resquícios
das vontades e dos vícios.
Como moinhos emperrados
meus braços cansados
procuram os quadris,
de almas gentis, que,
com fé, malícia
e um batom vermelho
sempre me levam de volta
ao carrossel da rua...
ao panteão da lua...
Anderson Julio Lobone
4 comentários:
Uma bela iniciativa. Sucesso a você. Um abraço, Yayá.
Redemoinho...
um poema muito bom
abraços
O vermelho do batom impresso no colarinho !! hehehe da hora !
Saudações
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