não sei de aranhas
nem de fios
sei de teias
não sei de pássaros
tampouco de borboletas
sei de vôos
sei de vertigens e abismos
de asas partidas
de mãos vazias de gestos
(da ausência de versos)
e sei também de dor e desamor
mas isso fica para
outro poema
Márcia Maia
8 comentários:
"... e sei também de dor e desamor
mas isso fica para
outro poema"
Que maravilha,
resolvi ficar por aqui!
Um grande beijo,
Ana M.
muito bom !
pari meus passos
e larguei-os
na estrada.
não sei nada
sobre os caminhos
mas sigo junto
pra não me perder dos compassos.
Que belo, Marcia.
meu carinho.
Samara Bassi
Adoro!!!
Um itinerário da construção da teia onde, ao ler, o leitor tenta ficar preso desse discurso do poeta. O discurso duma poetisa que cativa e envolve, pela mestria com que dá as pistas para nos perdermos no labirinto. Disse, escrevi o que sinto. Parabéns!
Linda poesia!!!
Eu também já sei de muitas coisas
embora ainda outras nada sei
e olha que não são poucas.
Lindo poema!
Boa semana!
Saudações!
Carla Fernanda
itinerando
retinir
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