A luz da manhã ilumina a cidade que eu vejo.
O meu desejo iluminado, talvez
Pela fome que eu tenho,
Talvez pela vontade também.
A luz da cidade confunde-se com a aurora
E suas calçadas coloridas minha fome decora.
Tudo devoro. tudo. A quinta avenida,
Fluídos substanciosos às minhas tripas.
A luz da noite desliga o dia,
E é dia 24hs por dia.
Minha pálpebra inicia
O desejo desnecessário da fome.
O homem é consumido
Pelo que consome.
2 comentários:
Inevitavelmente... assim o é.
Em caso de Poetas, Poesias, Poemas, Versos... e até rimas desconexas!!!
Um delicioso ver, Poeta.
^_^•
Com certeza, Marcos! O homem é o lobo do próprio homem!
Abraços!
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