quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

PÃO


este lamento lento
do gemer da pedra na pedra
onde moo a farinha
das palavras

8 comentários:

Sidnei Olivio disse...

Um poema-pão ou um pão-poema. Como sempre, surpreendente. Abraços, mestre Francisco.

BAR DO BARDO disse...

fc

um metapoema
muito bem articulado

eu gostei

- hp

kiro disse...

O alimento d'alma, que de fome escalda o poetar dos grandes!!! Sou eu alimentando-me desse peoma-pão desse grande... que és!

Francisco Coimbra disse...

Agradecimentos!
Sidnei repetente amigo, sempre um prazer teus comentários;
Henrique, aproveito para dar os parabéns pela riqueza de tua presença;
Kiro, um toque feminino na emoção, "emoção escalda" obrigado!
Acabei de escrever:

A CASA

faço das palavras a casa
onde o vento vai à janela
05.01.11

Habitemos a poesia com Poesia, abraços!!

L. Rafael Nolli disse...

Belo poema! Profissão de fé!
Abraços!

Evandro L. Mezadri disse...

Muito bom, um pão degustado com recheio literário.
Abraço e sucesso!

André HP disse...

Abraços ao padeiro lírico.

Joe_Brazuca disse...

profético...


ótimo !