domingo, 2 de janeiro de 2011

Muita gente

Tenho medo da vida que tem o passado
do cruzamento à espreita
do verbo que já não é mais eu
mas documentos voadores
que voam longe dos meus auspícios

Quarta eu acordei num movimento de pânico
eu explicava muita coisa antes, no éter
muita gente, mil demandas e exigências

Há muita gente
e mais ainda, há documentos na nevasca naive
mortais, fora do alcance de crianças

8 comentários:

Lírica disse...

...Assim, tipo uma conspiração?

Evandro L. Mezadri disse...

Bela poesia Victor, gostei do estilo, imagens interessantes.
Abraço e sucesso!

BAR DO BARDO disse...

mudança

isso

kiro disse...

Deliciosa de ler e com as sinergias de multidões numa solidão delineada de maneira totalmente preciosa!!!

Amei...

Com carinho,

Joe_Brazuca disse...

muita poesia da boa !

feliz 20!!

João Luis Calliari Poesias disse...

"mais humanos que os humanos"?, Blade Runner...

Victor Meira disse...

Obrigado pela leitura e pelos comments, poetas! Bom ano novo pra a gente!

Anônimo disse...

aí rapaz,

cuidado com esses documentos voadores

haha

abraço