a rapadura enroscada no colar da baiana
é um anátema contra a monotonia da escadaria católica
e a mesmice do choro da criança todo santo dia
na dúvida
ou é mandinga
ou é cólica?
certas perguntas não querem falar
e a textura do ralador não tem a ver
com o destino do coco que acaba culinário
não por estar antropologicamente inserido no fazer
e sim
por ser
simplesmente
gostoso pra caralho
pensar, pensar
é denso
é tenso
e nada é melhor que uma havaiana
e seu sorriso
de cocada.
5 comentários:
beleza...
Excelente articulação léxico-semântica, TM, hehehe...
Parabéns!
"Baiana requebrando...
seu bando
joga essa abundância
se joga nessa dança
Havaiana faz pujança
nada te fere Baiana
nessa tua 'rebolança'!"
Adorei teu poetar!!! Um ano incrivelmente belo a ti.
Com carinho...
Construção fantástica, Tião. Abraço.
Obrigado amigos. Uma cocada pra cada um!
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