Fotografia pela artista plástica Vera Fernandes |
Desarmados
vestes essa máscara
que se prende ao corpo,
oh térmita do ressentimento,
ódio em gesso perpétuo;
enxofre sujo pela cobardia,
oh térmita do ressentimento,
ódio em gesso perpétuo;
enxofre sujo pela cobardia,
lamento.
pisas o que não existe,
pisas o que não existe,
quieto
e calas quando te enterras de preto.
oh zarolho no seio das cobras
tira essa máscara simbiótica,
na óptica das obras da evolução.
criatura opulenta,
e calas quando te enterras de preto.
oh zarolho no seio das cobras
tira essa máscara simbiótica,
na óptica das obras da evolução.
criatura opulenta,
culta
mas cega do orgulho, o olho vão
deixa para lá as cordas do ontem.
sobe a escada comigo,
mas cega do orgulho, o olho vão
deixa para lá as cordas do ontem.
sobe a escada comigo,
depressa.
O tempo urge.
as verdades são metamorfose mutante
e tens no instante do perdão
a opção da revolta
ou a escolha livre da educação nobre.
acorda,
O tempo urge.
as verdades são metamorfose mutante
e tens no instante do perdão
a opção da revolta
ou a escolha livre da educação nobre.
acorda,
oh bípede disfarçado,
porque eu sorrio para mim,
porque eu sorrio para mim,
frio,
eu.
dou a mão ao inimigo
dou a mão ao inimigo
e as armas dele caiem assim.
[clique se quiser ver
o blog do mesmo]
3 comentários:
perde-se muito tempo escondendo a verdade...
belo poema !
beijo
ab
rupto
uau!
Grato pela partilha, vénia Às vossas apreciações. Um abraço. Viva a poesia :)
Postar um comentário