terça-feira, 9 de novembro de 2010

O presente



O livro não chegou em minhas mãos por acaso.
Me escolheu companheira, entre jacarandás e bibliotecas, entre fumantes e cidades.
Daquele dia em diante, talvez preenchesse uma estante. Talvez acompanhasse um abajur, um sono tardio, um espanto.
As pequenas narrações sussurraram em minhas mãos, delicadezas e vontades.
Frente a cortina entreaberta, decidi desvendá-lo.
Companheiro, eu o escolhi.


arte: Magritte

6 comentários:

Márcia de Albuquerque Alves disse...

Magnifica escolha!
O livro é um mistério a ser desvendado. Por mais que você saiba o resumo, lê-lo é entender o seu sentido nas entrelinhas. bjs

Dilean de Bragança disse...

Parabéns pelo espaço!!

Gostoso ler seu post tão sensível e poético.
Com certeza o livro é um companheiro misterioso e envolvente.
Não existe melhor forma de dar asas a imaginação.

FIQUE BEM!

Bjus

VERA PINHEIRO disse...

Débora, salvo melhor juízo, como diria um causídico, e salvo ledo engano, o teu "Presente" é a postagem de número 1.000 aqui no Poema Dia. É o que me foi mostrado hoje. Alguém mais viu?
Beijos de gostei muito.

Débora Tavares disse...

Fui eu quem recebi presentes hoje.
Muito obrigada.

Abs
Débora

Francisco Coimbra disse...

Foi o 999, uma bela prosa poética. Parabéns!

UN VOYAGEUR SANS PLACE disse...

Cada livro é um presente, e cada presente vem porque é algo para o nosso futuro.

Versos elegantes, parabéns. Gostei muito.