O livro não chegou em minhas mãos por acaso.
Me escolheu companheira, entre jacarandás e bibliotecas, entre fumantes e cidades.
Daquele dia em diante, talvez preenchesse uma estante. Talvez acompanhasse um abajur, um sono tardio, um espanto.
As pequenas narrações sussurraram em minhas mãos, delicadezas e vontades.
Frente a cortina entreaberta, decidi desvendá-lo.
Companheiro, eu o escolhi.
arte: Magritte
6 comentários:
Magnifica escolha!
O livro é um mistério a ser desvendado. Por mais que você saiba o resumo, lê-lo é entender o seu sentido nas entrelinhas. bjs
Parabéns pelo espaço!!
Gostoso ler seu post tão sensível e poético.
Com certeza o livro é um companheiro misterioso e envolvente.
Não existe melhor forma de dar asas a imaginação.
FIQUE BEM!
Bjus
Débora, salvo melhor juízo, como diria um causídico, e salvo ledo engano, o teu "Presente" é a postagem de número 1.000 aqui no Poema Dia. É o que me foi mostrado hoje. Alguém mais viu?
Beijos de gostei muito.
Fui eu quem recebi presentes hoje.
Muito obrigada.
Abs
Débora
Foi o 999, uma bela prosa poética. Parabéns!
Cada livro é um presente, e cada presente vem porque é algo para o nosso futuro.
Versos elegantes, parabéns. Gostei muito.
Postar um comentário