Hoje cedo, fui ao médico
Doutor falou que meu problema tem cura
O tempo há de enfrentar essa loucura
Ah... O tempo e seus devaneios ensaiados
Não quero esperar, pois o tempo é vagabundo
Pode ser hoje, pode ser no fim do mundo
O tempo não tem horários marcados
Não tem datas previstas, nem anseios
Só quero seguir sem todos esses receios
O álcool alheio virou meu aliado
Anestesia barata, dormir embriagado
Acordar e tomar tudo de volta
Vomitar o esforço do dia seguinte
Tudo pra não sonhar o sonho sonhado
Tudo pra esconder o coração assustado
Queria arrancar de mim esse maldito
Quem dera, abandonar esse bastardo
Pedi um remédio pra iludir a alma
Um remédio pra tranquilizar o fígado
Pedi e o doutor me receitou Fluoxetina
Começo amanhã, de 12 em 12 horas
Agora sim eu esqueço essa rotina...
4 comentários:
E eu recomendaria uma dose diária de Poema Dia. Melhora o humor, acentua a capacidade de reflexão, traz poesia da boa para o cotidiano e deixa a alma leve no convívio com pessoas sensíveis, que se reúnem aqui. Ah, não tem contra-indicação. Não melhorando os sintomas, aumentar a dose para duas passadinhas, de manhã cedo e à tardinha.
Abraço e melhoras!
Doutora. Vera Obrigada pela receita!
Já faz um mês qe tomo esse rémedio!
E nossa !! Nossaaa !!
Estou me sentindo muito bem !
Contra - indicação ? não tem !
Mais cuidado, Vicia!
Eu que nem tenho tanta sabedoria. aprendo muito aqui! sou uma plantinha!. Obrigada !
O tempo. Mais uma vez o tempo.
Adorei!
Abraços (:
E com bom intento o seu poema maltrata o tempo.
Seja fustigando-o com alcool ou amansando-o com Fluoxetina.
Um ótimo trabalho meu amigo!
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