Boa noite meu amor...
Sou um cemitério de insensatez!
Nas entrelinhas reside o ócio
Mutação de puro ódio
Avesso nato da lucidez
A certeza faz-me rir
onde o presente é o passado
Vadio de merda, me levanto!
Contraditório, caio em Pranto
Prévio futuro clichê, famigerado!
A fuga é o túnel do óbvio
Ponto zero de um círculo
Substâncias por sensações
Inesperado é ficar sóbrio
neste inferno lírico de versículo
E com as tripas faço embrulho
de sentimentos e conjunções
Vômito e náuseas sobre o entulho
Produto líquido das decisões
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Nota:
Era pra ser dia 14, mas com certa licença poética digo: Antes tarde do que nunca, para a arte a exceção é regra ;)
3 comentários:
Qualquer dia é bom ler seus poemas. Valeu, Tomaz. beijo
PS: Votei lá em vc, no seu talento. No bar do Bardo.
Chuta, caboclo!
Dia 14 não vou prestar nem pra entrar na internet.
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