E tu não viste.
Botei vestido novo,
Água de cheiro,
Salto alto para ficar
Mais perto do teu pescoço!
E não estavas lá
Para tecer estrelas comigo
Em noites de luar.
Quis te dar notícias boas,
Compartilhar tristezas,
Lançar apostas no futuro,
Fazer do agora um presente,
E me vi sozinha,
Sem a tua presença.
Lamento que não tenhas visto
O tudo de bom que me tornei
Depois de ti,
Justamente porque não estavas lá.
9 comentários:
Nossa! Simplesmente perfeito!
Adorei!!! Mt bom!!!
Simlesmente adorei, adoraria dizer isso a alguém, porque passei por isso exatamente assim!
perfeito os versos!
Que bom que vocês estão aqui para eu compartilhar o que vivi por alguém que não estava lá.
Beijos e carinho.
Ah, estou com blog novo:
http://verinhapinheiro.blogspot.com
Que triste e saudosista... Fiquei pensando sobre o elemento ausente. Sobre o terno e as flores que ele comprou pra alguém que, por sua vez, também se ausentava da cumplicidade de seus empreendimentos sensíveis, de suas humanidades derretidas e amores de sobra...
E é engraçada a ferramenta formalíssima, na utilização da segunda pessoa do singular. A memória passa a acontecer vestida de lustres, diamantes e salões europeus de festa, excesso de maquiagem, boemia e wealth.
Ô vida...
Victor, que belo acréscimo! Só para lembrar: sou gaúcha e apesar de morar em Brasília, onde predomina o "você", continuo falando "tu", que acho lindo.
Abraço para ti.
Vera, é um poema que tem vida, que nos faz pensar nos personagens envolvidos, nas vidas que levavam... Um poema especial, com certeza!
Abraços!
Gostei de mais!! É um poema que tem vida!!!
Abraços!!!!
é .. quem nunca fez tudo isso, para encontrar aquela pessoa em algum lugar! Já disse a música " ando por ai querendo te encontrar, em cada esquina paro em cada olhar" ... vezes por timides, Muitas por orgulho.
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