quando vim ontem pela rua vi um cachorro morto. fiquei olhando para ele imaginando como teria sido a sua vida de cachorro. então lembrei da minha vida e vi que não era muito diferente. me vi morta com a cabeça no passeio e o resto do corpo na rua . imaginei um cachorro me cheirando com o focinho frio e o bafo quente. vi que ele saiu correndo, como quem corre do diabo.
16 comentários:
Fabuloso Adriana, fiquei imaginando como é interessante se colocar no lugar do outro e sentir a sensação. bjs
Belíssimo!
Coincidência, o post de ontem do Aluísio Martins também abordou a vida de cão...
http://hadoisblogsnaotevejo.blogspot.com/2010/09/inumano-lugar-mais-plausivel.html
Belo conto-trecho, Dri, muito simpático.
Animal o desenho também - quem que é o Carcarah?
Bêjo!
Lindo, DRI!
Exata é a atitude do cão diante de alguém ou mesmo um outro animal morto. Eles cheiram e correm mesmo.
Acho que vou fazer isto. Cães são sábios.
Uma beleza essa prosa.
Beijos
Mirze
Surpreendente, Dri!
Do gato ao cão.
Tens andado
com as patas
no chão...
Um beijo,
Doce de Lira
Bravos.
Sabe que já tratei muito desse tema? Talvez tenhamos um pouco de alma de cachorro.
Beijos.
Adriana, com seu texto certeiro e a melhor imagem, sempre caindo como uma luva. E que epifania!
Abraços!
em muitos momentos a linha entre os homens e os animais não se distingue...essa prosa faz pensar.
Narrativa primorosa!
Escreves muito bem.
Grato.
A Mirze disse tudo.
↓
CÃOdoído fiquei!
Auuuuuuuuuuuuuuuuuu!
A todos vocês, obrigada pelos comentários. Valeu mesmo! beijo
Compaixão e equanimidade.
Belo!
Aqui este cachorro fica cheirando... desta vez deixa para bem se expressar: Parabéns!
Muito bom!
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