quinta-feira, 5 de agosto de 2010

CANTO CANTA(N)DO

canto o valor dos poemas
feitos para serem cantados, escrevo
ao som dum violão...

imagino as palavras
soltas na voz que as leva indo
à descoberta da Índia

mítica e antiga viagem
embarcando aventura e sonho
levo meus dedos sobre as cordas...

e é do sonho que deixo
o som do poema imaginado
feito sendo assim... (en)cantado!

[ex_acta_mente acabado
agora, para o POEMA DIA]

5 comentários:

Benny Franklin disse...

Bravo, poeta!

Francisco Coimbra disse...

Benny, grato Franklin! Abraço

rogerio santos disse...

Francisco,

Trecho de um poema-ciranda autoral:

"O mundo é um imenso Portugal,
seja gigante ou pontual,
mando um abraço pra tí (quica ali..)
quica aqui, quica ali, acolá "

Creio que a língua portuguesa tenha essa sonoridade no seu DNA

mais fechada ou mais aberta, dependendo do sotaque, mas incrivelmente musical

Abraços !
Rogerio

Maurélio disse...

Poeta e amiga Francisco seu poema carrega o som plangente de um violão, parabéns e um grande abraço.

Francisco Coimbra disse...

Grato caros amigos Rogério Santos e Maurélio Machado, pegando na quadra deixada, cá vamos...

"quica" com o rato, linka-te...
a língua portuguesa esta princesa
se a maltratas li(n)cha-te...
mas na Poesia é esta beleza!

É lixado, vai pró lixo ou, talvez dizer: lichei-me... e fui linchado. Abraços