quinta-feira, 1 de julho de 2010

Sem juízo

Quando perder o juízo
Morderei teu lábio inferior
Como quem beija uma pétala
Te direi poemas secretos
Todo o verbo já dito

E uma flor
Quando o juízo se for

4 comentários:

Lírica disse...

Barone, meus parabéns!
Quando tenho vontade de ler novamente um poema considero-o de muito valor. E isso aconteceu com este.
A construção é muito bela. A beleza é singela, a singeleza é mais uma sabedoria despretenciosa do que simplicidade.

Adriana Godoy disse...

Parece que já tinha lido esse...e foi ótimo encontrá-lo aqui. Beijo

TON disse...

Desejo, paixão e juízo não ocupam a mesma mente, a não ser a de um poeta.

Curta e suave. Gostei.

Barone disse...

Obrigado pessoal.