Parem de martelar minhas têmporas!
Escombros do vetor declínio
Que insistem em me profanar
Impacto que esfacela o ego
Voadoras acertam o queixo
Todos os ossos a se quebrar
Queria que beijos fossem bombas
Explodindo este ranço de medo
O passado a se desintegrar
E com o coração nos punhos
Tento um rabisco cartesiano
Repetitivo e leviano
Que reinvente o verbo Amar
4 comentários:
Lindo, lindo!
Reinventar o verbo amar....
legal adoro poemas nesse estilo confuso e odiavel. só pra distrair
Destruidor de amores,
construindo paixões,
do caos blues inventivo!
boa tó!
abs!
Desapontamento é matéria fácil de desenhar, difícil é reformatá-lo assim, de maneira esplêndida, eu diria!
Tua originalidade é magnífica a mim!!!
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