Há momentos em que me sinto
como folha em branco,
uma página vazia,
o silêncio retumbando dentro do meu ser,
amplo e pequenino ao mesmo tempo.
Há dias em que me sinto num brete,
encurralada para a tosquia do que preciso me desfazer,
como rês a ser abatida para alimentar
os famintos e os insaciáveis.
Eu me pergunto como teria sido
se os rumos fossem outros
e as escolhas, diferentes.
Nada pode ser mudado no ontem.
No máximo o agora pode ser refeito
Para que o futuro não seja
Como o hoje está.
Vera Pinheiro
3 comentários:
"Eu me pergunto como teria sido
se os rumos fossem outros
e as escolhas, diferentes."
Curioso.
Raramente,
pego-me pensando
em como teria sido...
O "se" não me grada muito! : )
Beijo, querida!
mas a flha e branco não deveria desaquietar, ela é sempre o recomeço...
Vera, belo belo. Estou completamente de acordo!
"que o futuro não seja
Como o hoje está"
Bjs
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