Pablo PicassoDE(S)AMOR
Nenhum arrulhar seria canção
Nenhum olhar seria para você me amar
Nenhum ruído faria encantar
Estaria eu a cair dos beirais
Não voaria a buscar
Meus braços voariam a você
Engulo soluços desse Desamor
A céu aberto
Ah! Rouxinol!
Decretaste o fim das minhas asas
E me sinto em nadas
Um quieto passarinho
Num telhado quente
Solvente que me dilui
A um último triste sol
A um vão do pensamento
De saudade...
Cíntia Thomé
2008.
13 comentários:
Bonito, um modo singular de vivenciar o desamor. Bj
Belíssimo... o vazio do (des)cativar...
Desamor de ex amor. Raro que hoje ame assim a deixar-se diluir num luto singular.
Belo e triste. Comovente.
Que belezinha de poema, Cíntia !!! Vontade de pegar esse passarinho na mão, dar-lhe água e colocá-lo na sombra de uma árvore até que ele volte a cantar.
Beijão do Chico
belo. e da-lha desamor!
Vim te ler ... Belas temáticas por aqui. Obrigada por me visitar e seguir. Beijo.
que bonito isso: decretaste o fim de minhas asas.
Cíntia, belo poema!
Muito bom! Bjs.
"Decretaste o fim das minhas asas
E me sinto em nadas
Um quieto passarinho
Num telhado quente"
Cintia, maravilhosa! Engolir soluços de desamor é o que há!
Obrigado a todos...
mas desamor é terrível mesmo...
qdo sentimos um desconhecido diante da gente...
tudo se encaixa perfeitamente...até esse (des)amor...
formidável !
bj
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