Faz tempo que não escrevo
Uma palavra ou outra
Na areia
E só
Troco as letras
Por um bocado de água do mar
Uma nesga de sol cansado
E ó: isso já me basta
O povo apressado
Que ultrapasse depressa
A caminho da próxima vida
Eu prefiro a calma nada enrustida
Abaixo às buzinas da vida
que eu só quero ficar parada.
Julia Duarte.
5 comentários:
arrisco a dizer que você escreveu um poema fundamental, resumo perfeito de muita coisa. Genial!
Eu também, eu também. Adorei, Julia! Beijos!
Calmaria, sempre o Poeta exalta
Parabens ab
Vibro na mesma sintonia serena... não quero a pressa, prefiro a calma..
Loucos desvairados
Circulando com os seus carros
Não há silêncio
Apenas inquietação
Queima de combustível
Do tempo de vida
Dos filhos
Dos filhos
Dos filhos...
É uma dureza....
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