Zumbe, zumbe em volta.
Lambe o tacho e zoa, zoa
em voltas à toa,
asas azuladas velozes,
delicadas
e hábeis mãos.
Tudo, contudo é vão.
Efêmera Drosófila
das horas mornas.
Das tardes tão
tropicais...
A noite cai.
Depois de um mês
não zune mais
nas órbitas frugais
ou nos mais
taciturnos
espaços siderais...
4 comentários:
Bacana, Lírica. Daria uma música bem interessante.
Essa poesia é um engenho bonito!
Brincando de imaginar essa mosquinha uma representaçào para palavra ou poema, de repente me toquei da periodicidade de minha frequência aqui no blog...
Coisa mais linda de poema! Animou meu dia!
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