O tempo disparou à minha frente
e esqueci de acompanhar seus passos.
Fiquei aqui, sentado, olhando o tempo fluir
por entre seus olhos de pássaro.
O vento se perdeu por entre seus cabelos
e não lembrei de sentir seu cheiro.
Fiquei aqui, perdido em mim,
olhando o tempo sumir.
Então lembrei daquele caminho de pedras
por onde você me guiou, menino entre farpas.
3 comentários:
Esse é o mais difícil, e talvez seja o único a ser trilhado pelos homens...
2010 supimpa, meu caro Barone!
Olhos de pássaro....
Tão bonito esse poema, tão cheio de beleza e singeleza.
Me encheu olhos de ternura.
Beijos e feliz ano novo!!!!!
Seus poemas são tão puros, tão naturais, faz parecer que não há esforço nem suor. São elementais, feito água, terra, ar, fogo.
Postar um comentário