
Ela sabia de todas as fontes dos meus medos,
conhecia cada passo que eu dava.
E eu lembrava de cada curva de seu corpo,
pois havia deslizado cada dedo meu sobre sua pele.
Mas eu seguia a vida sem me preocupar com isso:
não admitia interferências na minha existência,
a não ser a dos meus próprios pensamentos,
e daqueles mesmos medos,
e de tantos outros sentimentos que escondia,
que também não admitia,
mas que suportava
infinitamente
em cada momento da minha vida...
4 comentários:
Muiro bom teus versos de tristeza. Muito Bom
Aproveito e desejo Boas Novas no Próximo Ano
e Paz!
Cíntia Thomé
As vezes nos trancamos em ilhas para nos proteger...é da natureza humana.
Beijo fraterno
=)
o que me assola, são essas dependências que sobram...e a gente se preocupa, inevitável...
excelente !
Olá, bom dia!
Andei por aqui a ler.
Achei o blog interessante e variado.
Saudações desde Lagos.
Postar um comentário